Empreender é colocar em prática um sonho. E para que este sonho dê certo, é preciso muito trabalho, persistência, otimismo e proatividade por parte do empreendedor. Depois de conseguir colocar a empresa em funcionamento, o grande desafio do empresário é mantê-la produtiva e lucrativa, o que o leva a buscar alternativas criativas para manter seu empreendimento funcionando de maneira eficiente e sustentável.
Uma pesquisa realizada pelo Sebrae revelou que no Brasil um grande número de empresas, principalmente de pequeno porte, encerram as atividades nos primeiros anos de existência. Para enfrentar este cenário a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil – CACB, em parceria com o Sebrae, desenvolveu o programa Empreender, que tem como objetivo principal elevar a competitividade e conseqüentemente a sobrevivência das micro e pequenas empresas. O Empreender incentiva a busca de novos mercados e tecnologias, sensibilizando os empresários para adoção de posturas frente aos desafios atuais e futuros, além desenvolver lideranças empresariais.
O programa Empreender é realizado nas Associações Comerciais com grupos de empresários de um mesmo segmento, chamados de núcleos setoriais. Estes núcleos têm o apoio de um consultor, que tem o papel de moderar as reuniões, onde os empresários discutem problemas comuns e buscam soluções conjuntas.
No dia 23 deste mês, às 8h, será realizada na Associação Comercial e Empresarial de Cuiabá – ACC uma palestra de sensibilização sobre o programa Empreender com o facilitador de cursos para Consultores e Executivos de Associações Empresariais pela CACB no Brasil e América Latina, Jaime Tezza. A palestra, que terá como tema “Empreendedorismo que gera desenvolvimento sustentável”, é gratuita e está aberta a todos os empresários da região. A intenção deste encontro é formar turmas de interesse comum (denominados núcleos setoriais) para participar do programa Empreender em Cuiabá. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3317-1661.
A mestre em Direito do Trabalho e Relações Internacionais do Trabalho pela Universidade de Buenos Aires, Aparecida Chiodi Pesamosca, autografou na Bienal em São Paulo, a obra “Descriminalização do porte de drogas para usuários, um olhar compartilhado”. Na obra consta artigos de diversos autores voltados para esta a temática. Os artigos foram publicados por Edgar Cardoso dos Santos, mentor do Programa Educacional de Resistência às Drogas e a Violência-Proerd, com atuação nas comunidades do Rio de Janeiro, através das Organizações das Nações Unidas-ONU.
Chiodi é autora do artigo intitulado: “Dependência química do usuário de drogas e sua dificuldade de reinserção social com dispensa de justa causa”. O artigo tem a participação também de Carla Rita Bracchi Silveira da universidade de Buenos Aires. Conforme explica Chiodi, o tema é delicado quando se trata do ambiente de trabalho, pois muitas empresas e instituições públicas no país deparam com casos de funcionários ou servidores públicos envolvidos com as drogas. “O uso de drogas tem aumentado nos últimos anos. De acordo com relatório mundial, o consumo de drogas alcançaram 246 milhões de pessoas em todo o mundo, resultado da economia do narcotráfico que assola a Europa, Ásia e migram para outros países por meio da Colômbia Afeganistão, Austrália, responsáveis pelos eixos do tráfico internacional.”, descreve a autora.
No trabalho, o uso de drogas é raramente o refúgio de dependentes que buscam aliviar a pressão exercida pela exigência social, que aos poucos ultrapassa as barreiras pessoais e passando por situação crônica da dependência, e chega a afetar as relações de trabalho. O empregador possui amparo na Constituição das Leis de Trabalho para a dispensa por justa causa. Mas por se tratar de doença reconhecida pela Organização Mundial de Saúde, gravada na CID 10, f4. O usuário pode ser dispensado de forma arbitrária se a empresa for conhecedora do seu estado de dependência de substâncias psicoativas. O questionamento enfoca a responsabilidade do empregador ao identificar a dependência química, encaminhar o seu empregado ao tratamento antes da dispensa.
Na sua avaliação, são duas visões, de um lado o empregador e do outro o empregado. As empresas não podem arcar com as consequências e nem assumir os riscos no ambiente de trabalho, onde convivem outras pessoas. A demissão desencadeia outros fatores, pois afeta diretamente a família do dependente, gerando aí um problema social. O empregador pode encaminhar o empregado para tratamento, porém é dever do estado em garantir o tratamento e a ressocialização para quem precisa de amparo. “É um problema de saúde pública”, afirma a autora.
O artigo aponta ainda que a responsabilidade pela complexa temática traz fundamentos legais tanto para o direito do empregado quanto para o empregador. E quando há discriminação, é preciso ser comprovada perante a justiça. O tribunal Superior do Trabalho considera que se houve discriminação, cabe posteriormente a reintegração do funcionário no quadro da empresa. O cabimento de discriminação no ambiente de trabalho é decidido nos tribunais de trabalho. “Os desafios a ser enfrentados são grandes, pois se trata de um problema social, cultural e de estigmatização do dependente de drogas no seu ambiente de trabalho” concluiu.
Isac tem 27 anos e parou de estudar quando ainda fazia a 4ª série do Ensino Fundamental, em função do agravamento da catarata
Thiago Andrade | Gcom-MT FOTOS: Maria Anffe/Gcom
Um mundo escuro, sem luz e sem nitidez. Esta era a realidade do jovem Isac da Silva Gonçalves, de 27 anos. Morador da zona rural no município de Carlinda, ele foi operado no primeiro dia de cirurgias da Caravana da Transformação, realizada em Peixoto de Azevedo (690 km ao Norte de Cuiabá). Isac se emociona ao lembrar o momento em que viu a claridade pela primeira vez. Feliz, ele faz planos de voltar a estudar e agora sonha em ser médico oftalmologista para ajudar outras pessoas a recuperarem a visão.
Lembrando a infância, Isac conta que foi diferente dos demais amigos da mesma idade. Sempre que andava tropeçava em pedras ou outros objetos, não conseguia andar de bicicleta e sequer assistir desenhos na televisão. Recorda ainda que teve que deixar de praticar o futebol, seu esporte favorito, devido ao agravamento da catarata. “Com oito anos eu não via mais a bola”, conta.
Na sala aula, era ainda mais complicado. Para estudar, ele sentava na primeira fileira, em frente ao quadro negro, mas ainda assim não era o suficiente. A situação foi ficando insustentável, até que Isac teve de largar a escola. Não era o desejo dele, mas algo que a vida lhe impôs.
Isac sempre morou em assentamentos rurais, e a casa é sustentada com a produção da agricultura familiar. No entanto, a família não podia contar com sua força de trabalho por conta da visão prejudicada.
“Meu sonho agora é de voltar a estudar, eu quero estudar. Tinha muito tempo que eu estava esperando pela cirurgia. Quando operei eu senti uma emoção grande, uma alegria e a claridade. Eu enxergava tudo escuro. Quando eu vi a claridade eu achei muito bom, a realização de um sonho”, disse, emocionado, ao ganhar um abraço e um beijo da mãe, a dona Nivalda Gonçalves.
Isac ressalta que a mãe é quem lhe dá toda atenção. Já dona Nivalda lembra a dificuldade em criar o filho com problema grave de visão. “Eu fui desenganada pelos médicos por quatro vezes. Mas eu sempre acreditei que Deus ia enviar uma equipe para a nossa região e hoje o meu filho está contando essa maravilha, contando o maior sonho dele que era de ver a luz do dia”,relata.
Vida nova
Isac fica em Peixoto de Azevedo até a próxima semana. Nesta sexta-feira (09.09), ele faz a cirurgia de catarata do olho esquerdo, também afetado.
O jovem não vê a hora de voltar para Carlinda, ao sítio da família. “Quando eu chegar lá eu quero olhar todas as coisas, o que eu não podia ver. Hoje eu quero ver e conhecer tudo”, afirma.
Além disso, Isac vai se matricular em uma escola para realizar o sonho de concluir os estudos. Na biblioteca da Escola Municipal Vinicius de Moraes, ele demonstrou carinho e cuidado com os livros que vai reencontrar após quase 20 anos.
O “Check Car - Inspeção Veicular” continua até domingo (11), na Arena Pantanal. A ação é uma parceria da Prefeitura de Cuiabá e da seguradora Porto Seguro e está em sua segunda edição, coordenada pela Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob). O objetivo é incentivar os motoristas fazerem periodicamente, a revisão do seu veículo, contribuindo para a segurança viária, diminuindo, assim, os acidentes de trânsito.
A inspeção pode ser feita das 9h às 17h, totalmente gratuita. Para participar os motoristas precisam apresentar o documento do veículo e a carteira de habilitação. São oferecidos os serviços de diagnóstico de todos os itens der segurança: alinhamento e suspensão; luzes e bateria; alternador e emissor de poluentes e orientação do técnico sobre o diagnóstico de cada carro.
Além da inspeção, no local está um stand, onde os agentes de trânsito estão orientando através das ações desenvolvidas pela Semob. São orientações pautadas em segurança no trânsito, incluindo a comportamental, que é apontada como principal causa de acidentes no trânsito.
“Ter seu carro dentro dos padrões de uma boa vistoria veicular está intrinsecamente ligado ao fato de você cuidar da segurança veicular e do bem-estar das pessoas envolvidas no dia a dia do trânsito. Estar dentro da lei deixando seu carro em dia, traz tranquilidade para você e sua família e contribui de uma forma inteligente para evitar futuros acidentes e melhorar o trânsito como um todo”, disse o coordenador de Educação para o Trânsito, Jadyr Lima de Moraes.
O Check Car, que teve início nesta quarta-feira(07), já inspecionou mais de 100 veículos. De acordo com Jadyr, além da segurança, “o motorista também economiza aproximadamente R$150,00, valor de uma inspeção particular na concessionária”, observou.
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