Abril registra a primeira retração no endividamento dos cuiabanos em 2018

04
Maio

Abril registra a primeira retração no endividamento dos cuiabanos em 2018

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Publicado em Economia

 

O nível de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) voltou a cair depois de três meses consecutivos de alta e atingiu 119.123 famílias da capital (61,7%), em abril. Apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e divulgado nesta sexta-feira (04/05), pela Fecomércio-MT, o índice de pessoas com algum tipo de conta ou dívida parcela é um ponto percentual menor do que o registrado no mês anterior e segue a mesma porcentagem de queda na comparação com abril de 2017.

Na avaliação daqueles que possuem contas em atraso, houve um aumento em abril sobre o mês anterior de 1,3 ponto percentual, totalizando 29,9% (57.738). Para aqueles que dizem não ter condições de pagar as contas, também houve um aumento de 1,7 ponto percentual em abril sobre março, atingindo 18% (34.705). Entretanto, na variação anual da pesquisa, os indicadores mostram retração de 6,7 pontos percentuais para aqueles que possuem contas em atraso, se comparado com abril de 2017 e de 2,2 pontos percentuais para os que não terão condições de pagar, sobre o mesmo mês do ano passado.

Para o presidente da Fecomércio-MT, Hermes Martins da Cunha, o ritmo nos próximos meses deve seguir com queda no endividamento. “Os números indicam que os próximos meses serão para acertar as contas. O comércio registrou melhores números nas vendas no início do ano e as famílias buscam agora honrar os compromissos financeiros”, explicou. 

Uso do cartão de crédito volta a crescer

O cartão de crédito lidera como o principal tipo de dívida dos cuiabanos (64,8%), um aumento de 0,6 ponto percentual sobre o mês anterior e de 13,3 pontos percentuais sobre o mesmo período do ano passado. Os carnês seguem como o segundo maior tipo de dívida (41,1%), mas com variação negativa de 4,2 pontos percentuais sobre abril de 2017.

Sobre isso, Hermes afirmou que o acesso ao crédito ajuda a incrementar o consumo e que, apesar disso, as famílias estão mais cautelosas em se endividar. “A redução do endividamento no último ano de 1% mostra mais cautela das famílias na hora de consumir. Existe também a insegurança quanto ao emprego, por isso, eles procuram não fazer dívidas e passam a controlar mais as despesas familiares”.

Já sobre o tempo comprometido com dívidas, a pesquisa registrou que as famílias da capital passam 6,9 meses com dívidas em 2018. O índice permaneceu quase estável se comparado com o mesmo período do ano passado, de 6,8 meses. Em relação a parcela da renda que fica comprometida com dívida, o índice registrou neste mês o menor nível na série histórica com 18,4%. Na comparação com 2017, o índice estava em 25%.

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