BRUNO VICENTE
Foto: Tchélo Figueiredo
O prefeito Emanuel Pinheiro, e o Secretário Municipal de Obras Públicas, Vanderlúcio Rodrigues, deram inicio a Operação Tapa Buraco, hoje (27), no Bairro Jardim Aroeiras. Cuiabá possui 44.348 mil buracos, o levantamento é da Secretária de Obras, que identificou que a Região Norte possui 10.364 buracos, a Sul 15.866, a Leste 11.148 e Oeste 6.970. Ao todo 198 bairros serão atendidos por seis equipes. A operação Tapa Buraco tem investimento de R$ 1,2 milhões de recursos municipais e deve ser concluída até maio deste ano.
Conforme Vanderlúcio, os serviços de reestruturação asfáltica foram planejados cuidadosamente para solucionar, de maneira eficiente, uma das maiores dificuldades enfrentadas por quem trafega pelas ruas de Cuiabá. E irá, em primeiro momento, atender a demandas mais criticas.
O secretário ainda pontuou que as esquipes foram divididas em quatro grupos fixos, e atuarão nas regiões Norte, Sul, Leste e Oeste. Além disso, outros dois rotativos, prestarão apoio às localidades que apresentarem maiores demandas.
Destacou também, que apesar de ser uma operação emergencial, a Pasta estuará de forma branda na fiscalização das obras e, somente às aceitarão com a comprovação e controle de qualidade.
“As orientações que estamos passando para toda equipe de engenharia, é que exijam das empresas qualidade. E, caso haja alguma divergência técnica, que sejam notificadas imediatamente”, frisou Vanderlúcio.
Para Emanuel, os buracos que comprometem a malha viária, além de causar insegurança aos condutores, geram prejuízos patrimoniais aos cidadãos que, em muitos casos, têm as peças de seus veículos quebradas.
“Em Cuiabá proliferam-se muitos buracos e, caso não seja dado uma condição mínima de trafegabilidade, o buraco que hoje é pequeno, amanhã se torna uma cratera e compromete toda a malha viária. Vamos trabalhar muito para vencer esse desfio, afinal, fomos eleitos para isso”, finalizou.
Rosana Persona | Empaer-MT
Na comunidade Morrinhos, localizada no município de Santo Antônio de Leverger (34 km ao Sul de Cuiabá), o engenheiro agrônomo da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Henrique Teodoro de Melo, cultiva pepino japonês na estufa e no sistema Tutorado em Rede Agrícola. Ele Implantou em sua propriedade, no Sítio Boa Esperança, uma Unidade de Referência Tecnológica (URT) para acompanhar a evolução da hortaliça e repassar para os técnicos e produtores rurais do Vale do Rio Cuiabá.
Com recurso próprio, o engenheiro Henrique construiu uma estufa de aproximadamente 300 metros quadrados para cultivar pepino japonês. Da família das cucurbitáceas, o pepino é considerado uma planta de rápido crescimento, que apresenta seu melhor desenvolvimento sob condições de alta temperatura, umidade relativa do ar, luminosidade e com suprimento de água e nutrientes.
De acordo com Henrique, o cultivo no sistema tutorado é irrigado por gotejamento. E faz uma previsão de colher durante dois meses em torno de dois mil quilos de pepino, ou seja, 100 caixas do produto. A colheita é feita no período do verão, tempo de consumir alimentos leves e refrescantes. Composto por 95% de água, o pepino se destaca em diferentes receitas culinárias. Em épocas de temperaturas altas, o pepino é uma das hortaliças que têm lugar certo nas refeições.
Satisfeito com o cultivo do pepino em ambiente protegido, o engenheiro quer repassar todos os dados dessa URT com custo de produção e produtividade para os agricultores. E pretende também fazer teste com o cultivo do tomate cereja. Ele acredita na inovação que utilizou para o cultivo da hortaliça e fala que empregou o sistema de Rede Agrícola para facilitar a colheita, melhorar a qualidade dos frutos, favorecer o controle fitossanitário, facilitar a realização de alguns tratos culturais e reduzir os custos de mão de obra. “Esse experimento quero dividir com os produtores interessados em cultivar a hortaliça”, enfatiza.
Conforme Henrique, ele agora está na fase de anotações e acompanhamento da evolução da planta e dos frutos. Ele pretende comercializar a produção para os atacadistas e restaurantes de Cuiabá e Várzea Grande. O preço do pepino, segundo o engenheiro, pode variar de R$ 40,00 a R$ 100,00 a caixa, dependendo da oferta do produto.
Pequenas áreas
O pepino japonês (Cucumis sativus L.), que é uma hortaliça de origem Africana/Asiática, apreciada e difundida em várias partes do mundo, tem despontado como uma importante alternativa de produção para pequenas áreas, principalmente em sistemas protegidos.
Larissa Malheiros | Corpo de Bombeiros
O Governo do Estado realizou investimento histórico no Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso em 2016. Foram investidos R$ 8,5 milhões na aquisição de 15 novas viaturas Auto-Bomba Tanque e mais R$ 1,5 milhão em novos equipamentos de proteção individual aos militares, totalizando 1.122 conjuntos de uniformes e 500 capacetes modelo Gallet. Além disso, foram formados 555 novos soldados na atual gestão, o que significa um aumento de 63% no efetivo.
Outra conquista é o processo licitatório para construção de um novo quartel no Distrito Industrial de Cuiabá, com investimento da ordem de R$ 3,5 milhões e que será referência no atendimento a desastres ambientais.
O comandante geral do Corpo de Bombeiros Militar, coronel Julio Rodrigues destaca que mesmo com as dificuldades para execução orçamentária, considerando o cenário de crise econômica, o investimento na corporação foi realmente histórico.
“Este significativo aumento de efetivo somente foi possível porque o governador Pedro Taques autorizou a convocação de 100% do cadastro de reserva do último concurso público realizado, o que redundou em um incremento no quadro de pessoal da ordem de 63%”, disse.
Nos últimos dez anos, apenas 80 soldados bombeiros militares foram convocados. Em 2015 o Governo do Estado formou 147 militares. No ano de 2016 formaram 408 novos soldados. No final de 2014 a Corporação contava com apenas 887, sendo que atualmente são 1.442 bombeiros militares no Estado.
No caso das 15 viaturas Auto-Bomba Tanque, 11 já foram distribuídas para as unidades dos municípios de Juína, Primavera do Leste, Jaciara, Pontes e Lacerda, Colíder, Tangará da Serra, Rondonópolis, Barra do Garças, Nova Xavantina, Sorriso e Cáceres. Outras quatro deverão ser entregues nos próximos dias.
Caroline Lanhi | Gcom-MT
Os alunos e professores da Escola Estadual Antônio Ferreira Sobrinho vão ficar alguns dias sem ver a servidora Alirica Cesconetto, que aos 78 anos ainda trabalha na instituição, às vezes na portaria outras vezes em serviços gerais. Mas será por uma boa causa, pois Alirica foi uma das primeiras pessoas a passar por cirurgia de catarata na Caravana da Transformação de Jaciara (a 144 km de Cuiabá) e precisa de repouso. Logo, logo ele estará “zero bala”, garantiu a funcionária.
Orgulhosa de ter passado em um concurso público aos 52 anos e ainda estar trabalhando, Alirica tem certeza que após a cirurgia da catarata terá ainda mais disposição. “Já avisei a diretora que preciso de um tempo para me recuperar, mas depois quero curtir e trabalhar”, disse sorridente.
As cirurgias da quarta edição do programa começaram nesta quinta-feira (26.01) às 06h da manhã. Pouco antes das 08h dona Alirica já estava operada do olho direito e ia para casa acompanhada da nora. Ela descobriu que precisava da cirurgia depois de consultar com um especialista em Cuiabá. Antes disso, relatou, nenhum médico havia a alertado sobre isso.
Desde então, passou a usar óculos com lente especial e a família se preparava para ter que pagar pela cirurgia. “O médico disse que eu precisava operar até fevereiro”. Assim que soube da caravana a servidora ficou atenta às datas e no primeiro dia fez o credenciamento; dois dias depois da consulta passou pelo centro cirúrgico. E os óculos? “Ah, esse eu vou doar para quem precisa”.
Quem também promete curtir mais a vida após a cirurgia é Natalina Braga da Silva. Aos 69 anos ela é famosa em Jaciara pelos salgadinhos que produz. Para conseguir ter os salgadinhos dela na festa de aniversário é preciso encomendar com três meses de antecedência. A catarata atrapalhava, mas nunca a impediu de trabalhar. “Eu tinha dificuldade para enxergar e para isso usava óculos, mas não imaginava que era catarata. Vim pra Caravana esperando fazer apenas consulta de rotina”, contou.
Apesar da fama de “melhor salgadeira da cidade”, Natalina pensa em parar a produção em breve. O que ela quer mesmo é viajar, conhecer outros lugares, visitar os parentes que moram longe e aproveitar, tudo isso com “um novo olhar”.
O nº 01
Entre tantos idosos que realizaram cirurgia oftalmológica nesta quinta-feira (26.01) estava seo Deli Monteiro, 72 anos, o primeiro paciente a chegar para a edição de Jaciara, no dia 24 de janeiro (conheça a história). Às 07h45 o aposentado já deixava o Centro de Eventos de Jaciara acompanhado do neto e com todas as prescrições médicas em mãos.
A agilidade do procedimento chamou a atenção do paciente, que deve retornar na sexta-feira (27) para realizar o pós-operatório. Mesmo sob efeito do procedimento, Deli conseguia sentir diferença na visão: “tá tudo bem mais claro do que antes”.
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