Autor: Karol Garcia / Detran-MT
Movimento Maio Amarelo será lançado na próxima terça-feira no Estado, que tem atualmente uma frota de mais de 2 milhões de veículos
O Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT) lançará na próxima terça-feira (24.04) o "Movimento Maio Amarelo". A solenidade será realizada na Praça das Bandeiras, em Cuiabá, às 18h. Mato Grosso tem atualmente uma frota com pouco mais de 2 milhões de veículos e os registros de acidentes ainda preocupam.
Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado (Sesp), em 2017 foram registradas mais de 23 mil ocorrências de trânsito (entre carros e motocicletes). Destas, 656 resultaram em mortes por acidentes de trânsito, sendo que somente em Cuiabá e Várzea Grande 240 pessoas morreram.
"Toda população está convidada para participar deste importante momento. Esse ano o movimento terá como tema central 'Nós Somos o Trânsito'. Preparamos uma programação que vai envolver não apenas a região metropolitana, mas todo o Estado. Nosso objetivo é fomentar na sociedade discussões e atitudes voltadas à necessidade urgente da redução do número de mortes e feridos graves no trânsito".
O tema deste ano foi discutido com a Associação Nacional de Detrans (AND) e apresentado em reunião do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). A proposta é envolver a sociedade por meio de ações que levarão à reflexão sobre uma nova forma de encarar a mobilidade. Durante a solenidade de lançamento será apresentado o cronograma de atividades que serão desenvolvidas no Estado ao longo do mês de maio.
O presidente antecipa que serão ações e blitze educativas, passeio ciclístico, além de realização de fórum de discussão, visitas em escolas, entre outros. Realizado em 27 países, o Movimento Maio Amarelo acompanha o sucesso de outros movimentos, como o “Outubro Rosa” e o “Novembro Azul”, os quais, respectivamente, tratam dos temas câncer de mama e próstata, o “Maio Amarelo” estimula atividades voltadas à conscientização, ao amplo debate das responsabilidades e à avaliação de riscos sobre o comportamento de cada cidadão, dentro de seus deslocamentos diários no trânsito.
"Trânsito seguro passa obrigatoriamente por educação, conscientização dos motoristas e pedetres, por isso vamos intensificar as ações e faremos o 'Dia D da Educação' em 35 cidades, simultaneamente, porque é uma política de Estado que precisa chegar a todo cidadão. Ou seja, o 'Movimento Maio Amarelo' é um estímulo a todos os condutores, seja de caminhões, ônibus, vans, automóveis, motocicletas ou bicicletas, e também aos pedestres e passageiros para que juntos possamos ter um trânsito mais seguro", afirma Thiago França.
Para a solenidade de lançamento do Movimento Maio Amarelo estão confirmadas as presenças do governador do Estado, Pedro Taques, presidente do Observatório Nacional de Segurança Viária, José Aurélio Ramalho, representantes da sociedade civil organizada, apoiadores do Movimento Maio Amarelo.
SOBRE O MOVIMENTO
A escolha proposital do laço amarelo tem como intenção primeira colocar a necessidade de a sociedade tratar os acidentes de trânsito como uma verdadeira epidemia e, consequentemente, acionar cada cidadão a adotar comportamento mais seguro e responsável, tendo como premissa a preservação da sua própria vida e a dos demais cidadãos.
A Assembleia-Geral das Nações Unidas editou, em março de 2010, uma resolução definindo o período de 2011 a 2020 como a “Década de Ações para a Segurança no Trânsito”. Dados da Organização Mundial da Saúde revelam que os acidentes de trânsito são o primeiro responsável por mortes na faixa de 15 a 29 anos de idade; o segundo, na faixa de 5 a 14 anos; e o terceiro, na faixa de 30 a 44 anos. Atualmente, esses acidentes já representam um custo de US$ 518 bilhões por ano ou um percentual entre 1% e 3% do PIB (Produto Interno Bruto) de cada país. O Brasil aparece em quinto lugar entre os países recordistas em mortes no trânsito.
Abertas à comunidade em geral, as oito bibliotecas da instituição oferecem mais de 12 mil exemplares
Oficinas e rodas de leitura fazem parte da programação das oito bibliotecas do Serviço Social da Indústria (Sesi MT), em comemoração ao Dia Mundial do Livro (23/04). Localizadas em Várzea Grande, Sinop, Barra do Bugres, Nova Olímpia, Sorriso, Rondonópolis, Lucas do Rio Verde e Cáceres, as ‘Indústrias do Conhecimento’ têm entrada gratuita para trabalhadores da indústria, dependentes e comunidade em geral.
As bibliotecas oferecem um acervo com mais de 12 mil exemplares de literatura infantil, brasileira e estrangeira. Nos últimos três anos, mais de 200 mil atendimentos já foram registrados nas bibliotecas e a expectativa é que este número seja cada vez maior, ressalta a superintendente do Sesi MT, Lélia Brun.
“O ato de ler abre novos horizontes e novas perspectivas com relação ao mundo. E é com essa certeza que o Sesi trabalha em parceria com as indústrias para oferecer espaços que estimulam o hábito da leitura e contribuem para a elevação da escolaridade”, diz.
A programação é diversificada nas bibliotecas e segue até o mês de maio. Confira onde estão instaladas as ‘Indústrias do Conhecimento’ do Sesi e participe:
Sinop: Rua Colonizador Enio Pipino, n°625, bairro São Cristovão.
Nova Olímpia: Praça Padre Cícero, Jardim das Oliveiras.
Rondonópolis: Oratório Dom Bosco, localizado no Parque Universitário.
Várzea Grande: instalada na indústria Refrigerantes Marajá, Distrito Industrial.
Cáceres: Avenida Brasil, S/N, COC (Centro Operacional de Cáceres).
Sorriso: Rua Floriano Peixoto, s/n - Jardim Primavera.
Barra do Bugres: sede da Associação Barralcool, Jardim dos Pássaros.
Lucas do Rio Verde: Avenida Luiz Carlos Tessele Júnior, Lote 14.
Dia Mundial do Livro
O Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor faz parte do calendário anual da organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). A data é a mesma da morte de Shakespeare, Cervantes e Garcilaso de la Vega, em 1616, e o nascimento de autores como Vladimir Nabokov e George Steiner.
Aulas presenciais são ministradas pelo Sesi em canteiro de obras de Cuiabá
Aprender a escrever o próprio nome é a meta do trabalhador José Amélio de Oliveira que, aos 62 anos, decidiu voltar a estudar por meio da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Ele nunca entrou em uma escola na infância, mas, na terceira idade, decidiu participar das aulas oferecidas gratuitamente pelo Serviço Social da Indústria (Sesi MT) no canteiro de obras onde trabalha, em Cuiabá.
“Nunca entrei em uma sala de aula quando era criança, pois trabalhava na roça. Em 2010, comecei na EJA e parei. Agora, decidi voltar para aprender a escrever meu nome e dos meus amigos. Se não aprender desta vez, eu desisto, mas acho que vou conseguir pelo menos isso antes de me aposentar”, diz o rondonopolitano.
O armador Adeilton dos Santos, 44 anos, também está na sala da EJA e hoje sabe apenas copiar o próprio nome. Mas o sonho dele vai além: ele quer cursar uma faculdade. “Sou nordestino e morava na Zona da Mata. Lá, ou você trabalhava ou estudava. Com uma família de 10 irmãos, sendo eu um dos mais velhos, meu pai decidiu pelo trabalho. Não estudei quase nada e sempre tive muita vergonha de ter que usar a digital. Só quando cheguei a Cuiabá, em 1999, aprendi a copiar meu nome”, conta.
A construção civil foi a área em que Adeilton encontrou como opção para trabalhar e, hoje, também para estudar. “A empresa deu a oportunidade e peguei com a mão. Quero aprender a ler e escrever e o que faltava era essa oportunidade. É difícil depender das outras pessoas para poder fazer as coisas por você. Acho que minha vida teria sido diferente e muito melhor, mas nunca é tarde para fazer faculdade e ter o diploma exigido pelas empresas. Esse é meu sonho”.
De acordo com a superintendente do Sesi MT, Lélia Brun, a elevação da escolaridade faz parte da missão do Sesi e a retomada dos estudos demonstra a importância da educação em todas as fases da vida. “Por isso, idade não deve ser impedimento para voltar a estudar e esta turma em Cuiabá representa muito bem isso. Ao aprender a ler e escrever, esses trabalhadores terão mais independência e também oportunidades de crescer dentro da empresa”, completa.
Com duração de 18 meses, as aulas têm carga horária de 1.600 horas, correspondentes ao Ensino Fundamental I (1ª a 4ª séries) e são destinadas aos trabalhadores da indústria que desejam aprender a ler e escrever.
Desenvolvimento de senso crítico, expansão do vocabulário, melhora da escrita e aumento do conhecimento são apenas alguns dos principais benefícios adquiridos por quem lê. Para estimular este hábito entre crianças e adolescentes da Escola Estadual Ulisses Cuiabano, a partir desta terça-feira (24.04), em homenagem ao Dia Mundial do Livro comemorado nesta segunda-feira (23), o Goiabeiras Shopping passa a ser ponto de doação para o Projeto de Leitura Assistida. A expectativa é receber 835 livros no Espaço Livre Livro, localizado no 1º piso.
Dificuldades marcantes como vocabulário precário, falta de compreensão, erros ortográficos e poucas produções significativas pelos alunos chamaram a atenção do diretor e professor de Língua Portuguesa, Dimas Antônio, responsável pela elaboração do projeto. Ao todo, são 26 os títulos pedidos que atenderão alunos dos 7º, 8º e 9º anos. Entre as obras está o livro Fábulas de Esopo, que custa a partir de R$ 10,90.
“Queremos melhorar nossos resultados na Prova Brasil e no IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). Identificamos que muitos dos nossos alunos não conseguem ler e nem interpretar, e o projeto é uma forma de tornar rotina a leitura na escola. Essa é a razão da campanha de arrecadação”, conta o diretor.
Para ele, o espaço oferecido pelo shopping deverá ajudar muito o projeto. “Acredito que podemos até mesmo dobrar o número de livros para a nossa escola, pois o shopping é uma vitrine onde passa muita gente. Muitas pessoas não sabem onde fica a escola, já o Goiabeiras todos os moradores de Cuiabá sabem onde é. Agradeço está abertura, pois vai ajudar demais também pela possibilidade de aumentar o número de leitores da escola”, avalia.
Amor pela literatura
Quando entrou na escola, aos sete anos, Dimas já sabia ler e escrever. A mãe dava aulas para ele. “O meu primeiro livro de literatura clássica foi ‘O Seminarista’, quando tinha apenas 11 anos. De lá para cá tomei gosto e, aos 16 comecei a escrever. Já tenho dois livros publicados e um para publicar. Penso que a leitura seja um combustível que nos conduz às demais manifestações artísticas”, avalia.
Para ele, hoje, computadores, videogames e o tempo assistindo televisão geram pouco interesse pela leitura. “Em consequência, observamos dificuldades de aprendizagem no dia a dia. E isso chama a muito a nossa atenção”.
Dia Mundial do Livro
O Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor está inscrito no calendário anual da organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO). A data é a mesma da morte de Shakespeare, Cervantes e Garcilaso de la Vega, em 1616, e o nascimento de autores como Vladimir Nabokov e George Steiner.
Foto: Dimas Antônio. Crédito: Assessoria.
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