A Assessoria de Assuntos Estratégicos de Cuiabá, atendendo a reivindicações provenientes das redes sociais do órgão e do próprio prefeito Emanuel Pinheiro, realizou nesta quarta-feira (15) uma vistoria no Centro de Saúde Dr. Nicóla Pécora, localizado no bairro Jardim Independência, e no centro comunitário do bairro José Pinto, situado na Rua Vereador Enio Arruda. Além dos internautas a inspeção também atendeu a solicitação da líder comunitária Mariselma Cristina, que verificou a urgência de apresentar os problemas existentes nas duas estruturas.

Para Roberto Bezerra, a vistoria in loco reforça a intenção da Prefeitura de realizar uma administração próxima da população e que consiga atender de forma satisfatória todas as demandas apresentadas. “A prefeitura vai sempre ouvir a comunidade. Por conta disso, estamos desenvolvendo essa parceria com os lideres comunitário e abrindo as portas do nosso gabinete para dar voz a essas lideranças. Todos aqueles que lutam pela comunidade a Prefeitura terá sempre o maior prazer em recebê-los, atendê-los e agir para dar um fim às complicações”, disse.

Ao longo da visita no Centro de Saúde, o assessor estratégico Roberto Bezerra pôde observar às falhas estruturais que dificultam o atendimento da população e ouviu dos funcionários as principais necessidades da unidade de saúde. Dentre as reinvindicações, estavam soluções para os problemas na infraestrutura, como infiltrações, iluminação precária e ainda a falta de segurança no local.

Já no centro comunitário do bairro José Pinto, a reclamação é de que o local, que antes funcionava como creche e centro de atividades para a comunidade, hoje se encontra desativado e também com grandes problemas na estrutura da edificação.

Segundo ele, a partir de agora, com o conhecimento das demandas, o próximo passo será identificar as Secretarias responsáveis, fazer o encaminhamento das exigências e cobrar para que as soluções sejam apresentadas de maneira eficiente.

“Nossa intenção é identificar aquilo que é de responsabilidade de cada Pasta e redirecionar a elas. Com os problemas detectados, vamos trabalhar junto com o secretariado para fazer com que essa gestão seja realmente humanizada e traga dignidade ao cidadão cuiabano”, afirmou.

Segundo a líder comunitária Mariselma Cristina, o pronto atendimento da solicitação com a vistoria, traz a esperança de que as melhorias serão aplicadas. Ela destacou ainda que o fato de ter encontrado as portas da Prefeitura sempre abertas, demonstra que o prefeito Emanuel Pinheiro está cumprindo com sua promessa de aproximar o Palácio Alencastro da população.

“Todas as vezes que estive na Prefeitura para fazer essas solicitações fui muito bem atendida. E essa visita de hoje reforça a disposição da gestão de manter uma proximidade como a comunidade. Tenho certeza que não ficaremos sem resposta e veremos as melhorias serem aplicadas nesses locais”, comentou.

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Repórter: Bruno Vicente

Foto: Luiz Alves

A secretaria de Cultura, Esporte e Turismo e a de Educação, reuniram-se para delinear metas de efetivação e politicas públicas que contemplem Programas e Projetos Sociais, a partir do “Bom de Bola, Bom de Escola”. No encontro que ocorreu nesta terça-feira (14), os secretários-adjuntos de Esporte Edilson Odilon Silva, de educação Edilene de Souza Machado e demais representantes das Pastas, dialogaram sobre o “Plano Piloto” que será apresentado ao Prefeito Emanuel Pinheiro, para dar andamento ao projeto.

De acordo com o adjunto Odilon, a ideia principal é criar uma perspectiva que possibilite aos jovens o acesso à prática esportiva em dimensão educacional com olhar na formação cidadã. Conforme salientou, o programa deverá contar com uma equipe multidisciplinar, focada também em outras modalidades esportivas como; futsal, atletismo, basquetebol, handebol, vôlei e o badminton.

Destacou também que para a implantação do programa que ressurge com o objetivo de acompanhar o desempenho escolar dos alunos, evitando a evasão escolar e proporcionando a inclusão social por meio da descoberta de novos talentos, dois “Termos de Compromissos” serão firmados. “O primeiro de Cooperação Técnica entre as Secretarias e Conselhos Municipais envolvidos e o segundo entre a família dos alunos e a Prefeitura de Cuiabá, para garantir frequência no projeto” enfatizou Odilon.

Já a secretária adjunta, Edilene Souza, externou que além dos assuntos pontuados na reunião como locais de aplicabilidade, turmas, turnos, profissionais, categorias e parcerias privadas, é de suma importância incluir ao programa, orientações psicopedagógicas para os atletas e familiares inclusos.

“Queremos ver nossos ginásios e miniestádios tomados pelo esporte. Entretanto, também é nosso objetivo incluir o jovem que está fora da escola. Por essa razão é importante o acompanhamento psicopedagógico. Com a ação, vamos despertar o gosto pelo esporte e consequentemente pelos estudos. Vale lembrar que o projeto também será mais uma opção de lazer para a população cuiabana. Assim, nosso compromisso não será apenas formar craques no esporte e mas formar cidadãos”, finalizou Edilene.
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Repórter: Alessandra Barbosa
Fotos: Luiz Alves

As homenagens fazem parte das comemorações do 29º aniversário do Batalhão de Operações Especiais

Alecy Alves | Polícia Militar

Em solenidade de formatura, realizada na manhã desta quarta-feira (15.02), o Batalhão de Operações Especiais (Bope) homenageou com a medalha ‘Mérito das Operações Especiais’, 64 autoridades civis e militares que contribuíram com as ações da unidade especializada da Polícia Militar.

As homenagens fazem parte das comemorações do 29º aniversário. Entre os agraciados estão o secretário de Segurança Pública, Rogers Jarbas; comandante-geral da PMMT, coronel Jorge Luiz de Magalhães; o ex-comandante-geral da PMMT, coronel Adailson de Moraes; o coronel Paulo Serbija Filho, o sargento da PMMT Carlos Alberto Petronílio, entre outros. Fazem parte da lista oficiais e praças que atuaram e que ainda atuam no Bope.

Logo depois de receber a condecoração, o secretário Rogers Jarbas anunciou a retomada do processo de aquisição de fuzis para as unidades das forças de Segurança Pública de Mato Grosso. Ele também informou que a Sesp está criando uma comissão que terá como tarefa a padronização do material bélico usado pelas polícias no Estado.

Rogers externou a alegria e felicidade pela medalha recebida: “esse é um dos momentos mais felizes nos meus 25 anos de polícia”. Os investimentos feitos pelo Governo do Estado na Segurança Pública também foram lembrados.

O Bope, por exemplo, recebeu ano passado 110 pistolas de última geração (Glock - G17, semiautomáticas e de calibre 9 mm), além de viaturas, coletes balísticos e outros equipamentos.

Para o comandante do Bope, tenente-coronel José Nildo Silva de Oliveira, essa medalha traduz o reconhecimento do trabalho daqueles que serviram a sociedade mato-grossense por meio do Bope ou contribuíram mesmo não integrando os quadros do Batalhão. Aos policiais que integram o efetivo da unidade, diz, a condecoração tem aspecto motivacional.

O comandante-geral da PMMT, coronel Jorge Luiz de Magalhães, disse que têm orgulho, carinho e consideração pelo Bope. O Bope é referência em atuação especializada não apenas para Mato Grosso, mas para o país”, destacou.

O coronel Jorge Luiz observou que o Batalhão recebe solicitações para que policiais seus policiais sirvam e/ou ministrem cursos em outros estados. Aqui, a unidade também capacita policiais de outras forças militares e civis da federação.

BOPE

Criado em 20 de fevereiro de 1988, o Bope chega aos 29 anos como referência de atuação no combate e repressão aos crimes de maior potencial ofensivo – rouba a bancos, tráfico de drogas, assaltos com reféns, entre outros.

É uma das unidades que compõem o Comando de Policiamento Especializado (Cesp), da Polícia Militar. Além do enfrentamento à violência, o Bope interage com a comunidade e revela talentos por meio do projeto social esportivo Judô Bope, criado há cinco anos para atender crianças e adolescentes.

As comemorações de aniversário prosseguem nesta sexta-feira (17.02) o já tradicional torneio de futebol society ‘Gladiator’, com participação de equipes do Bope, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Batalhão de Ronda Ostensiva Tática Móvel (Rotam), da Diretoria de Agência Central de Inteligência (Daci) da PM, Casa Militar e Grupo Operações Especiais (GOE) da Polícia Judiciária Civil.

Já no sábado (18.02), a festa será da criançada, na 1ª Corrida do Bope Kids, a ser realizada a partir das 16 horas. No dia seguinte, domingo (19.02), encerrando a programação será com a 2ª Corrida do Bope, com percursos de 5 e 10km.

Estudo inédito da CNI mostra que cobertura de serviços de esgoto no Brasil apresenta grande defasagem na comparação com países com renda per capita equivalente ou até menor. Chile tem 94% de participação privada, e Brasil apenas 5%

Com menos da metade da população atendida por rede de esgoto, o Brasil ainda engatinha em relação ao plano de universalizar os serviços de saneamento básico até 2033. Uma das alternativas para reverter este quadro passa pelo aumento da participação de empresas privadas no setor. O estudo inédito da Confederação Nacional da Indústria (CNI) Comparações Internacionais: Uma agenda de soluções para os desafios do saneamento brasileiro mostra que países considerados referência, como Alemanha, Inglaterra e Chile, têm, em sua maioria, concessionárias privadas de água e esgoto.

A CNI defende que o Brasil importe exemplos internacionais de sucesso para melhorar seus índices de saneamento. Na avaliação da entidade, no entanto, não há um modelo único ideal, pois os países analisados mostram soluções heterogêneas para o desenvolvimento do saneamento. Contudo, há três ingredientes fundamentais para o bom funcionamento do setor: planejamento, regulação e gestão.

“No contexto brasileiro, a maior participação do setor privado seria fator chave para as melhorias desses três aspectos”, destaca o estudo, que examinou a fundo as lições no setor em sete países: Alemanha, Canadá, Chile, Estados Unidos, Japão, México e Inglaterra.

No ritmo atual de investimentos, a universalização dos serviços seria atingida apenas em 2052 – quase 20 anos depois da meta estipulada pelo Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab). Entre 2009 e 2013, conforme dados do Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento (SNIS), a média brasileira de investimento no setor foi de R$ 11,1 bilhões. Em 2014, a cifra chegou à ordem de R$ 12,2 bilhões, enquanto, em 2015, estima-se que a fatia não tenha passado de R$ 8,5 bilhões, redução de mais de 30%. A título de comparação, a previsão do Plansab para investimentos em 2014 era de R$ 26,8 bilhões, mais do que o dobro do valor investido naquele ano.

O gerente-executivo de Infraestrutura da CNI, Wagner Cardoso, observa que algumas lições da experiência internacional podem ser muito úteis para o Brasil. Na Alemanha, por exemplo, grande parte dos serviços de saneamento é executada por empresas privadas (60% do volume de água). O índice de perda de água do país europeu é de apenas 6,8%. O Chile, por sua vez, tem um patamar recorde de 94% de participação privada, com níveis de cobertura de água e esgotamento universais e tratamento de esgoto próximo a 100%, além de ótimos padrões de qualidade na prestação dos serviços.

“É preciso haver uma mudança significativa do investimento em infraestrutura no Brasil, levando o protagonismo para o setor privado, que tem muito a contribuir para a expansão dos serviços de saneamento, com investimentos e modelos eficientes de gestão. A expansão do saneamento representa ganhos diretos na saúde da população”, afirma Wagner Cardoso.

O estudo da CNI revela diferença na qualidade dos serviços de água e esgoto prestados por empresas privadas no Brasil, que respondem apenas por 5% do total de companhias que operam no país. De acordo com o levantamento da CNI, os municípios com prestadores privados têm, em média, resultados 10% melhores que os atendidos por companhias públicas. “Isso quer dizer que a privatização teve impacto positivo na melhoria do serviço de saneamento prestado aos municípios”, ressalta o estudo.

RENDA PER CAPITA - Na comparação com outros países, o Brasil tem uma desproporção evidente nos indicadores de saneamento se usado como parâmetro o nível de PIB per capita. Na avaliação da CNI, seria esperado que a cobertura de tratamento brasileira fosse consideravelmente maior. Países vizinhos, como a Argentina e Uruguai, por exemplo, têm o serviço de saneamento universalizado, embora possuam PIB per capita menor que o do Brasil.

Além de melhorar a saúde pública e proteger o meio ambiente, a universalização do saneamento é fator de competitividade, uma vez que melhora a produtividade do trabalhador e movimenta a economia. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), para cada US$ 1 investido em água e saneamento, são economizados US$ 4,3 em custos de saúde no mundo. Estudo da CNI, por sua vez, estima que para cada R$ 1 bilhão investido no setor de saneamento podem ser gerados R$ 3,1 bilhões de acréscimo no valor bruto da produção no país, além de 58,2 mil empregos diretos e indiretos.

CNI defende seis pontos para o avanço do saneamento no Brasil

- Melhoria do planejamento setorial tendo em vista os impactos da ausência da prestação adequada do serviço.

- Revisão e modificação dos mecanismos de financiamento atrelados a uma tributação mais racional e voltada a um setor com elevadas externalidades positivas.

- Inovação na gestão das companhias estaduais e municipais.

- Atualização legal que fortaleça garantias e segurança jurídica, propiciando contratos mais robustos de maneira a mobilizar capital público e privado por meio de concessões e Parcerias Público-Privadas.

- Redução do risco regulatório com estruturação e fortalecimento institucional das agências reguladoras.

- Adequação das formas de contratação para fomentar inovação, eficiência e estimular a cadeia produtiva.

SAIBA MAIS - Acesse o estudo Comparações Internacionais: Uma agenda de soluções para os desafios do saneamento brasileiro na íntegra no Portal da Indústria.

Por Diego Abreu

Infografia: Daniel Castro