A pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio e divulgada pela Fecomercio-MT nesta quinta-feira (04/01), mostra que os empresários do comércio em Cuiabá continuam otimistas em suas expectativas de venda. Dezembro registrou 120,8 pontos, numa escala de 0 a 200. Embora o índice ainda demonstre uma certa cautela do setor, a pontuação acima dos 100 pontos é resultado de um fim de ano aquecido para o varejo. “Os dois últimos anos foram desafiadores para o comércio em todo o país e em Cuiabá não foi diferente. Apesar de ainda não ser possível dizer que recuperamos os prejuízos que a crise nos causou, podemos sim afirmar que estamos no caminho da recuperação. A expectativa é que 2018 proporcione bons ventos para o comércio em todo o país”, disse o presidente da Fecomércio, Hermes Martins da Cunha.

Embora os números indiquem um crescimento tímido nos últimos três meses (outubro 119,9, novembro 120,6 e dezembro 120,8), essa perspectiva muda quando a comparação é feita de um ano para outro. Em dezembro de 2016, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio era de 101,5 pontos, ou seja, 19 pontos a menos que a pontuação atual.

Índice de Expectativa do Empresário do Comércio – (IEEC)

Um dos subitens da pesquisa, mostra que em Cuiabá, existe uma forte expectativa do empresariado para os próximos meses. Nesse quesito, a pontuação saiu de 160 em outubro, para 161,4 em novembro e 163 em dezembro. No ano de 2016, a pontuação era menor: 150,2.

Contratações puxam alta no Índice de Investimento das empresas

Outro dado da pesquisa revela que os comerciantes de Cuiabá estão mais animados em investir em suas empresas. O Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC) registrou 104,6 pontos em outubro, 107,2 em novembro, e 107,9 em dezembro. O indicador de Contratação de Funcionários (IC), que faz parte do IIEC, mostra que em outubro, a expectativa de contratações registrava 130,5 pontos, contra 135,1 em novembro e 135,6 em dezembro. Se compararmos o número de dezembro de 2017 com o de dezembro de 2016, veremos que houve um salto 46,6 pontos, já que naquela época, o nível de investimento registrava apenas 92 pontos.